Antes de mais nada, existem muitas linguagens de programação diferentes disponíveis para os desenvolvedores escolherem quando se trata de desenvolver software. No entanto, há uma linguagem que está entre as favoritas da comunidade de desenvolvimento de software desde o seu lançamento: Python.

O Python é uma linguagem de programação de alto nível para uso geral, amplamente usada para uma variedade de projetos de desenvolvimento. Foi projetado e criado por Guido van Rossum e lançado em 1991.

Em primeiro lugar, Van Rossum criou uma linguagem que enfatiza a legibilidade do código. Como resultado, isso permite que os engenheiros expressem conceitos e desenvolvam ideias em menos linhas de código em comparação com outras linguagens de programação.

Por que escolher o Python para desenvolvimento de software?

O Python é gratuito e sempre será. Além disso, seu conjunto de ferramentas de expansão, bibliotecas e módulos de suporte são totalmente gratuitos. A maioria de seus populares ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs) podem ser baixados gratuitamente.

e sempre será. Além disso, seu conjunto de ferramentas de expansão, bibliotecas e módulos de suporte são totalmente gratuitos. A maioria de seus populares ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs) podem ser baixados gratuitamente. É uma linguagem de código aberto e de uso gratuito para todos.

e de uso gratuito para todos. É utilizado pelos maiores nomes da tecnologia. Python é a linguagem de programação preferencial para a maioria dos gigantes do mundo da tecnologia da informação. Isso inclui Google, Dropbox, Instagram e Spotify, apenas para citar alguns.

Fora do mundo da TI, muitas outras organizações enormes também utilizam essa linguagem poderosa, incluindo Disney, NASA e Electronic Arts.

É fácil de trabalhar e reduz o tempo de desenvolvimento. Escrito em um formato legível por humanos, o Python torna o processo de desenvolvimento de software rápido, fácil de usar e o mais simplificado possível.

Comparado a outras linguagens, o Python é 5 a 10 vezes mais rápido em termos de tempo de desenvolvimento.

Uma grande comunidade online apoia o Python. Portanto, as chances são de que, se um desenvolvedor encontrar um problema ou encontrar um erro no Python, outro desenvolvedor já tenha encontrado uma solução para ele.

É altamente flexível e escalável.

É uma ótima opção para projetos de desenvolvimento de aplicativos e software mais complexos. Sua estrutura simplista auxilia no desenvolvimento de aplicações científicas e numéricas complexas.

É uma das melhores linguagens de programação para projetos de Machine Learning e Inteligência Artificial. A sintaxe simples do Python permite que os cientistas de dados desenvolvam rapidamente projetos sem precisar dedicar tempo e esforço para aprender uma linguagem de programação mais complexa.

Fonte: Fossbytes

Python está bem perto de virar a linguagem de programação mais popular

Enquanto o C e o Java continuam a ser as linguagens de programação mais populares entre os desenvolvedores, o índice Tiobe dá indícios de que o Python pode virar a opção dominante em breve. A lista, atualizada mensalmente, organiza as linguagens com base na frequência das pesquisas feitas em sites de internet usando o nome de cada uma delas como palavras-chave.

Segundo o CEO da Tiobe, Pau Jensen, a diferença de popularidade entre o C e o Python tem diminuído constantemente. No relatório referente ao mês de julho, por exemplo, ela chega a somente é de 0,67%. “Isso significa que os próximos meses vão ser interessantes. Qual linguagem vai vencer essa batalha? Python parece ter as melhores chances de virar número 1, graças à sua liderança no mercado em campos em expansão como a mineração de dados e a inteligência artificial”, explicou.

Imagem: Captura de Tela/Canaltech

A metodologia do Tiobe diferente daquela usada por plataformas como o RedMonk, que considera o uso das linguagens baseado em projetos hospedados pelo GitHub. Segundo os dados divulgados pela ela, no primeiro trimestre de 2021 os desenvolvedores deram preferência ao JavaScript, seguido pelo Python e pelo Java.

Rust surge como promessa futura

Embora ainda apareça na 27ª posição do ranking organizado pela Tiobe, o Rust aparece como uma linguagem promissora para o futuro. Ela está sendo apoiada por gigantes da tecnologia como Google, Microsoft, Amazon e Facebook, que veem uma alternativa mais segura ao C e ao C++ que, apesar de populares, sofrem com limitações impostas por suas idades avançadas.

Recentemente, o Google anunciou que vai apoiar um projeto que usa o Rust para reescrever partes do kernel do Linux. Se bem-sucedido, ele deve trazer mais segurança a softwares como o Chrome e ao sistema operacional Android, que já tem algumas de suas partes escritas na linguagem de programação.

Apesar de ter um local estável no ranking, o Python também traz um futuro promissor: recentemente, seu criador, Guido Van Rossum, foi contratado pela Microsoft, que deu a ele rédeas livres para aprimorar sua obra. A linguagem deve ser adotada na estratégia de nuvem do Azure e promete ajustes futuros que devem ajudar a diminuir o consumo de energia e de memória exigidos do hardware.

Fonte: ZDNet

Python | 5 mitos sobre a popular linguagem de programação

O Python é uma das linguagens de programação mais populares entre desenvolvedores em 2022. Como de praxe com qualquer coisa popular, rumores e mitos acabam surgindo sobre seu uso e suas verdadeiras características — muitos deles, inclusive, sem fundamentos.

Alguns desses mitos ao redor do Python podem gerar preocupação em desenvolvedores que não tenham contato direto com a linguagem de programação, dificultando assim o processo de aprendizado.

Visando mitigar esse problema, o site Analytics Insight preparou uma lista com os 5 principais rumores do Python, que compartilhamos a seguir. Confira:

Python é uma linguagem de script?

Um conceito errado comum entre desenvolvedores sem experiência com o Python é que ele seja somente uma linguagem de script — o que faria teoricamente ela só conseguir automatizar tarefas feitas por humanos.

A realidade, porém, é que embora o Python aceite sim esse tipo de programação, ele também conta com compiladores e demais funções que permitem desenvolvimento de softwares robustos.

Python não tem escalabilidade

Programas desenvolvidos em Python podem sim ser escalonados, só não é um processo muito simples, já que envolve a identificação e uso mais otimizado da RAM do computador que irá executar o software assim como o uso permanente de banco de dados para acesso rápido as informações necessárias.

Python não tem suporte para simultaneidade

Popularidade do Python fez mitos sobre seu funcionamento serem criados. (Imagem: Reprodução/Johnson Martin/Pixabay)

Simultaneidade é suportada pelo Python, embora que por padrão a língua necessite de um processo mais complexo de programação para a execução de diferentes partes do código em ordens variadas.

O processo pode ser facilitado com a utilização de frameworks, como o PyPy e Stackless, que tornam essa função mais intuitiva aos desenvolvedores.

Python não foi desenvolvido para ser utilizado em grandes projetos

Esse é um dos mitos mais sem fundamentos relacionados ao Python, já que sua grande variedade de bibliotecas de código facilmente acessíveis, escalabilidade e reusabilidade de código permitem que projetos enormes sejam desenvolvidos em maior velocidade que em outras linguagens.

Python é inseguro

Muitas pessoas acreditam que o Python, por conta de sua sintaxe mais simples do que outras linguagens de programação, é menos segura do que concorrentes. A verdade, porém, é que esse código conta com várias iniciativas de diferentes governos, inclusive dos EUA, para melhorar e conscientizar usuários sobre possíveis riscos no desenvolvimento.

Em sites como o do Centro de Cibersegurança do Canadá, é possível encontrar várias dicas e guias de como aumentar a segurança do Python, além de arquivos que possam melhorar a mitigação de ameaças da linguagem — mas assim como em outros códigos, é importante sempre ter boas práticas em mente durante a construção do software, se não tudo isso será em vão.

Fonte: Analytics Insight